Dois livros, um sobre a história da agricultura biológica e outro sobre a história da agricultura biodinâmica, desde as primeiras percepções da perda de qualidade dos produtos agrícolas em vários países, ainda no século XIX, até à consolidação dos movimentos em Portugal. Neste website pode ter acesso a conteúdos, fotografias e actualizações destes dois livros.

"Raízes da Agricultura Biológica. Dos pioneiros mundiais ao movimento em Portugal"

  • O livro "Raízes da Agricultura Biológica" tem o evoluir da situação, um pouco por toda a Europa, desde que agricultores e consumidores começam a ter a notar que os solos e os produtos agrícolas perdem qualidade com a utilização dos adubos químicos, até ao início do movimento em Portugal, com os primeiros agricultores e estruturas organizativas. Os primeiros passos nas alterações à forma de produção, evitando os "novos" adubos e pesticidas, desde os anos 20 na Europa Central e nos anos 50 em Portugal. Relatam-se os acontecimentos desde as primeiras experiências de Liebig sobre a nutrição das plantas, ainda na primeira metade do século XVIII, à primeira fábrica comercial de adubos e à primeira estação experimental, Rothamstead e a evolução do movimento na Europa, Estados Unidos e Japão. De Portugal, relatam-se os acontecimentos desde os primeiros avisos e experiências sobre a importância da matéria orgânica  e as consequências do uso de adubos químicos feitos por lavradores e técnicos, também no século XVIII, como Francisco Pereira Rubião, Paulo de Morais, Visconde Vilarinho de São Romão, Miguel Fernandes. Posteriormente relatam-se os primeiros passos formais da agricultura biológica, inicialmente quase clandestinos até à Unimave em 1973, e experiências no final dos anos '70 até ao aparecimento da Agrobio. O relato situa-se sobretudo até aos primeiros anos deste século, com os principais acontecimentos mais recentes. 

"Agricultura Biodinâmica. Uma Cronologia, das origens ao enraizamento em Portugal"

  • O livro "Agricultura Biodinâmica", desenvolve os antecedentes que motivaram o pedido a Rudolf Steiner para a realização do "Curso Agrícola" (em Junho de 1924, em Koberwitz, em casa dos Condes de Keyserlingk) e a evolução da biodinâmica na Europa Central até depois da 2.ª Guerra Mundial, com as primeiras publicações das experiências de alguns agricultores e a partir do Goetheanum. Neste livro também há um capítulo de apresentação dos conteúdos do Curso Agrícola e as dificuldades de entendimento do que foi dito e explicado. Apresenta depois, uma descrição cronológica dos eventos da biodinâmica em Portugal, desde que no final dos anos '20 foram dados os primeiros passos relacionados com o pensamento de Rudolf Steiner, com a primeira tentativa de uma escola Waldorf  em Portugal (por Julieta Abecassis Leroi), e as primeiras conferências, pelo médico Carlos Santos, no final dos anos '20, por Eugene e Lilly Kolisko em 1932, e de Pfeiffer em 1940, com o responsável pela agricultura do Governo presente. Depois, só volta se volta a falar de agricultura biodinâmica, pós 25 de Abril, no congresso do MEP, numa comunicação de Taciano Zuzarte Graça, e pela mão de Afonso Cautela, no Frente Ecológica e noutros escritos. Desde esta altura, e até à actualidade, assinalam-se as várias iniciativas de divulgação, as formações, palestras e os produtores certificados Demeter, desde o final dos anos '80 até aos dias de hoje. 

100 anos de Agricultura Biodinâmica e da Agricultura Biológica.

De 7 a 16 de Junho de 1924, há 100 anos, decorreu o "Curso Agrícola", oito palestras de Rudolf Steiner, que se realizaram na Silésia, no Palácio dos Condes de Keyserlingk, com mais de 100 participantes. As experiências posteriores dos agricultores que assistiram ao Curso, com o apoio da Secção de Ciências Naturais do Goetheanum, deram origem à agricultura biodinâmica e à agricultura biológica. Em 1939 surge o termo "regenerativo" associado à agricultura, no livro "Agriculture of Tomorrow" de E. e L. Kolisko, sobre a agricultura biodinâmica.  


Estes livros também poderão ser encontrados em lojas de produtos biológicos:

Angra do Heroísmo: Bioazórica

Braga: BioBrássica

Castelo Branco: TerraBio

Montemor: Freixo do Meio

Lisboa: Miosótis, Cristina Siopa

Porto: Campo Aberto

Viseu: Beira Bio

e na AGROBIO (Lisboa)


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